Laboratório de Tecnologias Intelectuais (LTi) – UFPB

O Colaboratório de Infoeducação recomenda a visita ao Laboratório de Tecnologias Intelectuais (LTi), disponível em <http://dci.ccsa.ufpb.br/lti>. Trata-se de uma rede de projetos de pesquisa – ensino – extensão, com vistas ao desenvolvimento de ações que facilitem o acesso livre à informação científica e tecnológica, de modo a promover reflexões e propiciar competências em tecnologias intelectuais de produção, comunicação e uso dessa informação.

Estão disponíveis no LTi:

 

  • Projetos de pesquisa, ensino e extensão concluídos (com respectivos relatórios) e aqueles em desenvolvimento;
  • Tutoriais em tecnologias intelectuais digitais;
  • Vídeos educativos na área de Ciência da Informação e Biblioteconomia, para apoio a atividades de docência;
  • Observatório Bibliográfico, com indicações de literatura nas áreas de Ética da Informação, Fundamentos em Ciência da Informação e Políticas de informação;
  • Endereços das escolas de graduação e cursos de pós-graduação nas áreas de Biblioteconomia e Ciência da Informação, no Brasil;
  • Links para acesso a revistas brasileiras e estrangeiras nas áreas de Ciência da Informação, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia;
  • Link para acesso ao periódico científico secundário PBCIB – Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia <http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pbcib/index>;
  • Link para acesso ao blog De olho na CI <http://www.deolhonaci.com/>, que divulga informações de apoio à educação continuada e atualização profissional no campo da informação.

 

O Laboratório de Tecnologias Intelectuais (LTi) se desenvolve no âmbito do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba; é um trabalho de inteligência coletiva de docentes vinculados aos Grupos de Pesquisa (CNPq):

 

 

O Laboratório de Tecnologias Intelectuais (LTi) espera que os visitantes desfrutem e contribuam com comentários, críticas e sugestões.

Colaboração enviada pela Profa. Dra. Isa Maria Freire – http://lattes.cnpq.br/8430720903326399 – Pesquisadora no PPGCI da UFPB <http://dci.ccsa.ufpb.br/ppgci>; Presidente da ANCIB. <www.ancib.org.br>; Coordenadora da rede de projetos do Laboratório de Tecnologias Intelectuais – LTi <http://dci.ccsa.ufpb.br/lti>.

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Fórum de Debates: as Bibliotecas da USP e a Sustentabilidade

Prezado(a)s Colaboradores e Amigos do ColaborI,Temos o prazer de convidá-lo(a) a participar do Evento:SIBiUSP 30 Anos – Fórum de Debates: As Bibliotecas da USP e A SUSTENTABILIDADE

A Sustentabilidade se refere à busca pelo equilíbrio e evolução harmoniosa de diferentes lógicas: lógica social, econômica, política e ambiental. É papel da Universidade propor soluções sustentáveis em diferentes âmbitos buscando este equilíbrio. Biblioteca Verde e Biblioteca Sustentável são temas que têm se tornado recorrentes no cenário internacional. Esta preocupação também está presente no SIBiUSP, expressa em iniciativas de inovação, operações, práticas de conservação, novos serviços, conscientização e na eficiência de processos.
Data: 28.11.2011
Horário: 14h-Abertura do Evento
Local: Auditório Altino Antunes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP
Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 – Cidade Universitária – São Paulo/SP
PROGRAMAÇÃO

 

14h – Abertura

14h10min – Pedro Roberto Jacobi (FE/USP)
Educação para Sustentabilidade: iniciativas e práticas na Universidade de São Paulo

14h40min – Prof. Dr. Marcelo Andrade Roméro (FAU/USP)
Arquitetura para Sustentabilidade

15h10min – Márcia Regina Migliorato Saad (ESALQ/USP)
Bibliotecas e Sustentabilidade

15h40min – Cristiani Regina Andretti (UNIVALI)
Bibliotecas e Sustentabilidade

16h10min – Debate – Moderação: Rachel Bidermnann Furriela (World Resources Institute no Brasil)

16h50min – Encerramento com Coquetel

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Organização:
Biblioteca da Escola de Educação Física e Esporte – www.usp.br/eef/
Biblioteca da Faculdade de Educação – www4.fe.usp.br/biblioteca
Biblioteca Central da Faculdade de Medicina – www.fm.usp.br/biblioteca/
Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – www.fmvz.usp.br/biblioteca
Apoio:
Departamento Técnico do Sistema Integrado de Bibliotecas da – www.biblioteca.usp.br
IPTV USP – www.iptv.usp.br
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Lançamento da Revista da Biblioteca Mário de Andrade – 02.12.11

Revista da Biblioteca Mário de Andrade, 66

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Infoeducação: objeto educacional do século 21

Infoeducação: mais um termo que chega até a educação.

O termo surgiu para nomear o “1º Colóquio Brasil-França de Infoeducação”, realizado na Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, no ano de 2000. A nova formulação referia-se a questões que ganharam importância central na chamada “era da informação”: as relações cada vez mais complexas e intrincadas entre informação e educação na contemporaneidade”.

Existe hoje uma preocupação em equipar as escolas com laboratórios de informática, midiatecas, tablets etc., em preparar o professor para trabalhar com as tecnologias que estão, de maneira estrondosa, invadindo o dia a dia do aluno.

Surge então uma nova preocupação, como as informações chegam até os jovens e como eles processarão tudo isso? É nesse sentido que entra a infoeducação, ela vem discutir a necessidade de ensinar o aluno a manusear computadores e outros equipamentos, mas também valorizar outros mecanismos pelos quais é possível obter informação, posicionar perante elas, além de tomar as decisões necessárias para transformar as informações que chegam até eles em conhecimento.

Download – Revista completa em: http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/revista/tecnologias_na_educacao/revista03_1_2011/ed_3_revista_tv_escola_completa.pdf

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Biblioteca da era digital

Em Lausanne, na Suíça, o Centro Rolex substitui as prateleiras por multimídia

06 de novembro de 2011 | 3h 07

 

BERND MUSA, HILMAR SCHMUNDT, DER SPIEGEL – O Estado de S.Paulo

Um prédio parece flutuar feito uma nuvem sobre a margem norte do Lago Genebra. Esta é a nova biblioteca do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em Lausanne, uma instalação futurista de vidro e concreto. O Centro Rolex de Aprendizado reúne o acervo das bibliotecas de dez departamentos acadêmicos numa única localização central. Aqui, estudar sozinho cercado por prateleiras de aço é coisa do passado. Em vez disso, esta biblioteca do futuro procura ser um mercado de ideias.

Sua diferença em relação às bibliotecas tradicionais fica evidente logo na entrada, que conta com vitrines de vidro exibindo dispositivos eletrônicos fabricados pela Logitech e paredes das quais pendem relógios Rolex gigantescos, uma referência aos fundadores da biblioteca. Um café oferece croissants frescos e jornais em inglês, francês, árabe e chinês. Uma livraria vende livros de Tintin e cartões -postais cafonas. O complexo conta até com um restaurante chique.

Rampas de acesso para deficientes, curvadas como pistas de esqui, cortam o edifício. As janelas se abrem automaticamente quando o ar fica abafado e, então, pardais entram pelos vãos e sobrevoam os coloridos pufes onde os estudantes cochilam e conversam. Casais flertam sob lustres projetados pela Artemide. O mais raro de se ver aqui são os livros. A instalação parece projetada com o objetivo de mostrar aos visitantes que aprender é muito divertido.

“O que criamos aqui se parece com uma Disneylândia do conhecimento”, diz David Aymonin, supervisor da construção do Centro. “Nós, bibliotecários, não estamos mais a serviço dos livros, mas dos frequentadores da biblioteca. Muitos estudantes passam boa parte do dia aqui”, diz Aymonin. “Por isso oferecemos a eles muito do que precisam para satisfazer suas necessidades básicas: comida, descanso, compras e, claro, acesso aos livros usados por eles em seus cursos.” Na época das provas, a demanda por livros e lanches dobra.

Mas há quem se pergunte se laptops e outros instrumentos da era digital são, de fato, benéficos ao aprendizado dos estudantes. “Quando há um livro sobre a mesa, é mais fácil promover um debate a respeito dele, mas a tela de um laptop é uma barreira visual que separa as pessoas umas das outras”, diz Frédéric Kaplan, que pesquisa o futuro da leitura com especialistas em educação e programadores no Centro Rolex. “Queremos substituir o computador pessoal por um ‘computador interpessoal'”, explica.

Kaplan está diante de um robô capaz de projetar gráficos e textos sobre uma mesa. O sonho dele é criar bancos de dados que possam ser explorados por múltiplos usuários ao mesmo tempo por meio da manipulação das imagens sobre a mesa. “Aprender com os livros é algo que se pode fazer individualmente, mas o desenvolvimento desse aprendizado é algo que só pode ser feito por meio do debate com outros leitores. Aqui estamos pesquisando uma forma de promover debates inteligentes.”

Para tanto, a mesa diante dele conta com microfones internos que registram de qual lado da mesa está ocorrendo a conversa. “Quando uma conversa começa a se parecer mais com um monólogo, a mesa intervém, mudando de cor”, explica Kaplan, vendo-se obrigado a rir de si mesmo enquanto a mesa diante dele começa a brilhar com um vermelho forte. /

Tradução de Augusto Calil

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,biblioteca-da-era-digital-,795217,0.htm

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IV Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias

Incentivo à leitura e novas mídias são os temas centrais do IV Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias

Evento realizado pela Secretaria de Estado da Cultura reúne em São Paulo palestrantes de quatro países e 800 profissionais de todo o País

De 22 a 24 de novembro, profissionais de todo o Brasil vão discutir novas formas de incentivar a leitura e disseminar a informação nas diversas mídias durante o IV Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura. Redes sociais, acervo digital, acessibilidade, competência em informação e biblioterapia são alguns dos temas incluídos na programação. São 800 vagas no total, todas gratuitas. Ainda dá tempo de se inscrever.

“As bibliotecas precisam se renovar para atrair o público. A troca de experiências que um encontro como este proporciona é essencial para a capacitação dos profissionais e geração de novas ideias”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo. A Secretaria coordena o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, com cerca de 950 unidades em todo o Estado de São Paulo.

O Seminário inclui palestras e mesas redondas com especialistas de Portugal, Chile, Colômbia e Alemanha, além de gestores e pesquisadores de São Paulo e outros estados. Da Colômbia, a bibliotecária Adriana Betancur falará sobre as políticas de incentivo à leitura do país, considerado modelo na América Latina, e sobre a BiblioRed – rede de bibliotecas públicas de Bogotá que atrai 4,7 milhões de usuários por ano.

A bibliotecária Clarice Fortkamp Caldin, da Universidade Federal de Santa Catarina, falará sobre biblioterapia – a possibilidade de uso terapêutico da leitura de textos literários, partindo-se do pressuposto de que toda experiência poética libera emoção e produz uma reação de alívio da tensão.

Além das palestras seguidas de debates, projetos com resultados positivos serão apresentados em painéis, a exemplo do Leitura na fábrica, desenvolvido com metalúrgicos de 35 indústrias da região do ABC, na Grande São Paulo. Cada fábrica recebeu um ponto de leitura com 650 títulos, computador, impressora, estantes, pufes e tapetes. Agentes de leitura foram capacitados para estimular a aproximação entre funcionários e os livros.

Nos dias 23 e 24, o Seminário promoverá visitas monitoradas à Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude. A BSP, que pertence ao Governo de São Paulo, atrai cerca de 30 mil visitantes por mês e tem se firmado um modelo a ser seguido por outras bibliotecas públicas.

O IV Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias acontecerá no Sesc Pinheiros. As inscrições são realizadas exclusivamente por meio do endereço eletrônico www.bibviva.com.br. O site do evento traz também a programação completa e um guia de informações úteis e orientações para profissionais que vêm de outras cidades e estados. A realização é da Unidade de Bibliotecas e Leitura da Secretaria e da SP Leituras – Organização Social de Cultura.

Serviço

IV Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias
Quando: de 22 a 24 de novembro de 2011
Onde: SESC Pinheiros – Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo/SP
Inscrições: www.bibviva.com.br. Grátis (sujeita à confirmação)

Assessoria de Imprensa

Secretaria de Estado da Cultura

Ciro Bonilha – 11 2627 8166 – cbonilha@sp.gov.br

Renata Beltrão – 11 2627 8164 –  rmbeltrao@sp.gov.br

Ariett Gouveia – 11 2627 8162 – agouveia@sp.gov.br

Amanda Ventura – 11 2627 8070 – amandav.cultura@gmail.com

Inscrições

http://www.bibviva.com.br/inscricao.asp

 

 

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Seminário A Informação e o Conhecimento Sob as Lentes do Marxismo

O debate proposto

O meio acadêmico, o segmento editorial e os meios de comunicação de massa têm dado destaque, através de diferentes abordagens, à relevância da informação e do conhecimento na sociedade contemporânea. Se o emprego das categorias informação e conhecimento tem sido frequente na ciência e no senso comum, por outro lado é cada vez maior a divergência nas perspectivas adotadas.

Na ausência de acordo em relação às interpretações propostas, somos desafiados por algumas indagações inquietantes. Como o modo de produção capitalista se apropria da informação e conhecimento para atingir se objetivo final, criar cada vez mais valor que se valoriza? Quais são os aspectos mais relevantes dos argumentos daqueles que advogam a emergência de novas categorias, como ‘trabalho imaterial’, ‘capitalismo cognitivo’ e ‘pós-grande indústria’? Em que medida essas hipotéticas transformações modificam o modo de produção capitalista e as relações de trabalho e assalariamento? Como se legitimou historicamente a apropriação privada da informação e do conhecimento, objeto de batalhas em que as armas são o direito de propriedade intelectual e o secretismo? Como se insere nesse cenário a ciência e seus avanços em áreas como nas tecnologias de informação e comunicação e na biotecnologia? Que contribuições são apresentadas por aqueles que defendem a dimensão dialética da educação?

Estas são algumas das questões que serão enfrentadas pelos participantes do Seminário A Informação e o Conhecimento Sob as Lentes do Marxismo.

Programação

23/11/2011 (quarta-feira)
9:00h   Informação, conhecimento e movimentos sociais
Antônio Júlio de Menezes Neto (UFMG/FAE)
Carlos Alberto Ávila Araújo (UFMG/ECI)
Maria Guiomar da cunha frota (UFMG/ECI)
Coordenação: Marta Macedo Kerr Pinheiro (UFMG/ECI)
13:00h  Informação, conhecimento e economia
Alain Herscovici (UFES)
João Antônio de Paula (UFMG/FACE)
Coordenação: Rodrigo Moreno Marques (doutorando UFMG/ECI)
16:00h  Informação, conhecimento e educação
Rosilene Tavares (UFMG/FAE)
Alcenir Soares dos Reis (UFMG/ECI)
Coordenação: Flávia Virgínia Melo Pinto (mestranda UFMG/ECI)
…………………………………………………………………………………………………
24/11/ 2011 (quinta-feira)
9:00h   Informação, conhecimento e trabalho
Helena Crivellari (UFMG/ECI)
Marcos Dantas (UFRJ)
Hormindo Pereira de Souza Junior (UFMG/FAE)
Coordenação: Maria Guiomar da Cunha Frota (UFMG/ECI)
13:00h  Ciência e técnica
César Bolaño (UFS)
Eduardo da Motta e Albuquerque (UFMG/FACE)
Coordenação: Carlos Alberto Ávila Araújo (UFMG/ECI)
16:00h  Trabalho imaterial, qualificações profissionais e intelecto geral
Eleutério Prado (USP)
Henrique José Domiciano Amorim (UNIFESP)
Coordenação: Filipe Oliveira Raslan (doutorando UNICAMP)

Inscrições

Envie seu nome completo para seminariomarx2011@yahoo.com.br

Não há taxa de inscrição.

Solicita-se realizar inscrição prévia para permitir a adequada organização do evento e emissão de certificados.

Fonte: http://seminariomarx2011.eci.ufmg.br/

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Ministro francês quer mais estrangeiros nas universidades do país!

by FÁBIO TAKAHASHI
ENVIADO ESPECIAL À FRANÇA, 14/11/2011 – 03h00

“Mudamos tudo”, afirma o ministro da Educação Superior e Pesquisa da França, Laurent Wauquiez, sobre a reforma iniciada em 2007 no seu sistema universitário.

O “tudo” significa que agora as instituições têm liberdade para definir o perfil de seus docentes, fazer seus planos pedagógicos e escolher a cor de suas paredes, exemplo que o ministro reiteradamente repete para mostrar como era a centralização do sistema antes da reforma.

Outras mudanças promovidas foram a integração das instituições de ensino superior (as universidades, as escolas de elite chamadas Grandes Escolas e os centros isolados), a aproximação delas do mercado e o aumento do investimento para sua modernização – foram liberados algo em torno de 22 bilhões de euros.

Tudo isso para melhorar a competitividade de suas escolas: a França possui apenas 5 entre as 200 melhores do mundo, ante 32 do Reino Unido, segundo o ranking global de universidades Times Higher Education.

Buscam também aumentar a atratividade para alunos e pesquisadores do mundo todo.

A mudança está em curso, mas já trouxe melhorias para estudantes estrangeiros, segundo Alexandrine Brami, diretora do Instituto de Estudos Franceses e Europeus de São Paulo, que auxilia e presta consultoria a estudantes brasileiros que querem estudar na França.

“Uma das principais vantagens foi a simplificação do sistema. Antes, eram tantas siglas que nem nós franceses entendíamos. Agora, existe apenas graduação, mestrado e doutorado”, disse.

Por outro lado, a reforma ainda possui problemas, diz a presidente da universidade francesa Cergy-Pontoise, Françoise Moulin Civil. “Os recursos aumentaram bastante. Mas não tem sido fácil integrar instituições. Nós, por exemplo, tivemos trabalho para poder usar um laboratório de pesquisa na região.”

A seguir, trechos da entrevista que o ministro da Educação Superior concedeu à Folha, no mês passado, em que ele explica mais sobre a reforma em curso.

Por que a França decidiu fazer a reforma? Quais eram os pontos mais fracos do sistema?

Desde 2007 empreendemos um movimento de reformas sem precedentes em nossas universidades. A excelência acadêmica estava ali, mas faltava reforçar sua atratividade, a profissionalização dos estudos e dar os meios a nossos centros para se tornarem mais competitivos internacionalmente.

O principal problema do sistema francês era sua excessiva centralização. Antes de 2007, tudo se decidia em Paris, a contratação de professores, a reforma de prédios e até a escolha da cor das paredes dos edifícios! Essa centralização causava atrasos e impactava na qualidade de ensino. Além disso, cada universidade estava apenas focada em seus temas, o que era um grande inconveniente em uma competição global que nos impõem combinar conhecimentos.

Além de tudo isso, as universidades não tinham relação com as empresas.

Como funciona essa descentralização?

Os recursos humanos e financeiros, mobiliário, sistemas de informação, projetos escolares, são agora geridos mais perto das demandas de cada região. Temos dado às universidades meios para conseguir esses objetivos com um aumento de 23% da média de recursos para funcionamento entre 2007 e 2011.

A existência de uma relação entre universidades e empresas é um debate complexo no Brasil. Como vocês lidam com isso?

Devemos desenvolver a sinergia entre o mundo universitário e o mercado do trabalho. Com a reforma, abrimos nossas universidades ao mundo da economia e das empresas. As ofertas de formação são definidas de acordo com as necessidades do tecido econômico local da universidade.

Também criamos 41 fundações comuns entre a educação superior e as empresas, as redes bancárias, a comunidade local e as redes de ex-alunos.

Quais são as principais dificuldades que vocês vêm enfrentando?

Como toda grande reforma, houve resistências e tensões. Há quatro anos, julgávamos essa reforma impensável. Todos concordavam sobre a necessidade dela, mas ninguém teve coragem de fazê-la. Hoje, ninguém na França questiona a autonomia universitária.

Outra dificuldade é a complexidade do processo. Esta reforma é de magnitude sem precedentes na educação superior. Tomemos como exemplo a Operação Campus, de reformas físicas, ao qual destinamos 5 bilhões de euros, com 120 projetos em 2012. São operações de grande alcance que abrangem áreas de 40 a 260 hectares.

Mas a mudança está em curso. Em 1o de janeiro, quase toda a totalidade de universidades e centros de educação superior serão autônomos.

A crise econômica pode causar cortes nos investimentos?

Considero que os investimentos de hoje serão o crescimento de amanhã. Por isso, a crise não deve ser um freio ao investimento em educação e pesquisas. As medidas que tomamos ocorreram em um contexto de gestão rigorosa do gasto público. O orçamento das universidades e das pesquisas são prioritárias ao governo. Investiremos 22 bilhões de euros na educação superior. É a escolha política mais forte que temos feito durante a crise.

Haverá mais oferta de cursos em inglês? Isso não aumentaria o interesse de alunos estrangeiros?

Há muitos anos estamos tomando medidas para favorecer a utilização de línguas estrangeiras nos cursos. Para o período 2011-2012, propusemos 648 programas inteiramente ou parcialmente em inglês e uma dezena em espanhol.

A integração mundial das nossas universidades é uma das minhas prioridades. França hoje é o terceiro [caiu para quarto recentemente] destino mais escolhido por estrangeiros, e acolhe mais de 218 mil alunos internacionais.

A reforma parece uma grande mudança de mentalidade também…

A política de modernização significou diversas mudanças. Entretanto, soubemos preservar especificidades das universidades francesas, como o princípio da equidade social, a quase gratuidade dos estudos –as matrículas nas universidades francesas estão entre as mais baixas da OCDE– e a igualdade de acesso.

Aumentou o número de alunos brasileiros em seu país após o início da reforma?

A França segue atraindo um grande número de alunos estrangeiros: 218 mil em 2010-2011, aumento de 2% em um ano, dos quais 26 mil são do doutorado e 95 mil do mestrado (master).
Os países que mais possuem alunos estrangeiros aqui são Marrocos (22 mil), China (20 mil), Argélia (20 mil) e Tunísia (10 mil).

Em vez de concentrar em mobilidade individual, priorizamos parcerias com países para minimizar os riscos de insucessos.

Esse esforço vai ficar mais considerável a partir de 1o janeiro de 2012, a partir das atividades do Campus France.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/saber/1005321-ministro-frances-quer-mais-estrangeiros-nas-universidades-do-pais.shtml.

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V DIÁLOGOS DE INFOEDUCAÇÃO – 09 nov 2011 – 9h00 – 12h00

O ColaborI – Colaboratório de Infoeducação, do Departamento de Biblioteconomia e Documentação, da ECA/USP convida a todos para o Evento:

V DIÁLOGOS DE INFOEDUCAÇÃO

 

Tema: “Infoeducação/Literacia: saberes informacionais na biblioteca escolar”.

Pesquisadores, professores, profissionais e estudantes estarão reunidos em evento do COLABORI – Colaboratório de Infoeducação, do Departamento de Biblioteconomia e Documentação, da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, para refletir e compartilhar experiências sobre as  relações entre informação e educação na contemporaneidade. O presente “diálogo” tratará do conceito de saberes informacionais, como alternativa possível e crítica ao de competência informacional. Este, importado de áreas alheias às lógicas próprias e abrangentes dos processos informacionais e educacionais, vem marcado pela ênfase em aspectos restritos e restritivos, de naturezas procedimentais, formais e funcionais. Nesse sentido, não se trata, aqui, de proposta atenta apenas a dimensões terminológicas. Busca-se, sobretudo, a discussão de conceitos que envolvem tanto aspectos teóricos como  práticos, essenciais ao desenvolvimento dos campos da Informação e da Educação, tomados em suas ricas, singulares e multifacetadas intersecções.

Coordenação Geral: Prof. Dr. Edmir Perrotti/Profa. Dra. Ivete Pieruccini

Data: 09 de Novembro de 2011 (4ª feira)

Horário: 9h00 – 12h00

(intervalo: 10h30 – 11h00)

Transmissão pelo IPTV-USP: http://www.iptv.usp.br

Local: ECA/USP

Auditório Lupe Cotrim, (1º Andar)

Av. Prof. Dr. Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo.

 

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V Jornada Nacional e I Internacio​nal em Análise do Discurso na Ciência da Informação

V Jornada Nacional e I Internacio​nal em Análise do Discurso na Ciência da Informação
Prezados Amigo(a)s e colaboradore(a)s do ColaborI,
Estão abertas as inscrições para a V Jornada Nacional e I Internacional em Análise do Discurso na Ciência da Informação: “Leitores de Imagens”, que acontecerá nos dias 07 e 08 de novembro, na UFSCar.
O evento, que se fundamenta em bases teórico-metodológicas da Análise do Discurso de linha francesa, tem a honra de contar, por meio de vídeo e web conferência, com o pesquisador Philippe Dubois (Université Sorbonne Nouvelle), e a presença de dezessete renomados pesquisadores nacionais de diversas instituições de ensino superior (UFSCar, USP/RP, UNICAMP, UNESP/CAr, UESB, UEM, UFU, UFOP, UFG, UFGD), e objetiva promover um encontro entre estudiosos, profissionais e alunos de diferentes instituições brasileiras e internacionais que pesquisam e/ou atuam com a análise e divulgação de textos imagéticos, buscando trocar experiências de como lê-las, analisá-las e fazê-las circular.
Sejam bem-vindos!
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