Colaboratório de Infoeducação
Regimento
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DAS FINALIDADES

Artigo 1o – O Colaboratório de Infoeducação – ColaborI, sediado na Escola de Comunicações e Artes da USP, é um organismo de natureza acadêmica, com caráter interdisciplinar, aberto a saberes plurais. A dimensão de sua atuação estende-se a instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa em âmbitos local, nacional e internacional que integram sua programação.

§ Único – O ColaborI é a nova designação do Centro de Pesquisa em Infoeducação (2007) que, por sua vez, deu continuidade ao Núcleo de Pesquisa em Infoeducação (2000-2006) e ao PROESI- Programa Serviços de Informação em Educação (1993-2000). As mudanças de nome correspondem tanto a desenvolvimentos observados nas pesquisas conduzidas pelo grupo a ele filiado, como a necessidades de ajustar seu funcionamento às diretrizes da ECA, onde está sediado, e da USP.

Artigo 2o – São objetivos do ColaborI: I – realizar pesquisas necessárias ao desenvolvimento da Infoeducação, problemática científica singular, definida na ECA/USP, a partir de pesquisas aí levadas a efeito desde os anos 80, por equipe coordenada pelo Prof. Dr. Edmir Perrotti, e que avançaram rumo a um novo estatuto teórico-metodológico ao serem agrupadas sob a nova denominação, em 2000; II – dar apoio à formação de recursos humanos capazes de atender às demandas específicas, promovendo cursos, seminários e outras atividades de interlocução relacionadas com a Infoeducação; III – criar Grupos de estudo com a participação de especialistas nacionais e internacionais, podendo sediá-los nas várias instituições nacionais e internacionais que participam do ColaborI; IV – estruturar bases de dados de perfil de pesquisadores e de produção científica geradas no campo da Infoeducação; V – estimular os sistemas de informação especializados nas áreas científicas e tecnológicas que reconheçam as propriedades do protótipo das bases de dados geradas pelo ColaborI, considerando a relevância, univocidade, padronização e portabilidade das mesmas; VI – disponibilizar às comunidades acadêmicas e científicas as informações documentárias impressas ou eletrônicas, através dos programas de atividades e projetos específicos do ColaborI; VII – divulgar os resultados das pesquisas em Infoeducação, por meio de diferentes instrumentos, virtuais e presenciais, dentro e fora do país; VIII- estimular, apoiar e participar de iniciativas acadêmicas de diferentes teores, tendo em vista a consolidação científica da Infoeducação; XIX- estimular, apoiar, organizar e participar de eventos e iniciativas destinadas a refletir sobre a Infoeducação como prática científica, informacional e educacional; X- favorecer a criação e manutenção de instrumentos e de ações como eventos e encontros que visem ao desenvolvimento da Infoeducação como campo científico e de atuação específicos; XI- dar apoio científico a ações que visem à inclusão da Infoeducação nas políticas públicas de educação e cultura, no país; XII- manter intercâmbio com instituições e pesquisadores nacionais e estrangeiros, bem como com instituições e profissionais de diferentes áreas interessadas nas questões da Infoeducação.

CAPÍTULO II

DA CONSTITUIÇÃO

Artigo 3º – O ColaborI é composto por pesquisadores: docentes, doutorandos, mestrandos, alunos de graduação e profissionais de áreas afins;

§ 1o. – Integram o ColaborI, na presente data, os seguintes pesquisadores: Prof. Dr. Edmir PERROTTI (ECA/USP); Profa. Dra. Ivete PIERUCCINI (ECA/USP); Profa. Dra. Cibele Hadad TARALLI (FAU/USP); Profa. Antonia de Souza Verdini; Mestrandos Amanda Leal de OLIVEIRA, Sonia PASCHOAL, Wanderson SCAPECHI e Elisângela ALVES; Bibliotecária Jamile Salibe Ribeiro FARIA.

§ 2o. – A Profa. Dra. Ivete PIERUCCINI e o Prof. Dr. Edmir PERROTTI exercerão, respectivamente, as funções de coordenador e de vice-coordenador do ColaborI.

Artigo 4o – Poderão participar do ColaborI, a convite, docentes, pesquisadores e especialistas em exercício ou aposentados de várias áreas do conhecimento vinculados à USP, a outras universidades e instituições públicas e privadas de pesquisa nacionais e estrangeiras, bem como alunos de graduação e de pós-graduação da ECA/USP ou de outras instituições nacionais ou estrangeiras e profissionais, graduados de diferentes áreas, sem vinculação institucional, com interesse na produção de conhecimentos no campo da Infoeducação.

Artigo 5o – A incorporação dos participantes deverá ser aprovada pelo Conselho Científico do ColaborI.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA, ADMINISTRAÇÃO E COMPETÊNCIA

Artigo 6o – O ColaborI terá uma Equipe Científica, uma Coordenadoria Científica, um Conselho Científico e um Conselho Consultivo.

Artigo 7º – A Equipe Científica será constituída por: I – Pesquisador sênior: portador de grau mínimo de doutor; II – Pesquisador júnior: doutorando ou mestrando; III – Pesquisador assistente: graduado; IV – Pesquisador estagiário: aluno de graduação.

Artigo 8º – A Coordenadoria Científica será constituída por: I – Um Coordenador, com funções de gestor acadêmico do ColaborI e escolhido por indicação direta dos demais pesquisadores do ColaborI, dentre docentes pesquisadores da ECA/USP, portadores do título de Doutor, em RDIDP, inscritos como membros participantes efetivos do ColaborI e com produção científica comprovada na área, nos 5 últimos anos que precedem sua indicação; II – Um Vice-coordenador, escolhido dentre os pesquisadores sêniores em atuação no ColaborI, com reconhecida produção científica no campo da Infoeducação.

§ Único – O mandato dos membros referidos será de 2 (dois) anos, permitidas reconduções, de acordo com os critérios definidos nos itens I e II deste artigo.

Artigo 9º – O Conselho Científico será constituído por:
I – Três representantes da categoria de pesquisador sênior; II – Um representante de cada uma das demais categorias; III – Um Presidente, escolhido dentre os participantes da categoria pesquisador sênior; IV – Um Secretário-geral, sendo este, necessariamente, o coordenador do ColaborI.

§ 1o. – O Conselho Científico será assessorado por um Conselho Consultivo, de caráter permanente, e por consultores científicos, técnicos ou especializados eventuais;

§ 2o. – O mandato dos membros referidos será de 3 (três) anos, permitidas reconduções, de acordo com os critérios definidos no item I do artigo 8o.

Artigo 10o – O Conselho Consultivo será constituído por um número mínimo de 3 (três) e um máximo de 12 (doze) participantes.

§ Único – O Conselho Consultivo será composto por membros escolhidos convidados, de reconhecida competência científica, técnica e/ou especializada, com finalidade de discutir e/ou referendar proposta científica do ColaborI.

Artigo 11o – Cabe à Coordenadoria Científica: I – gerir administrativa e financeiramente os grupos, programas, projetos e/ou atividades de pesquisa do ColaborI responsabilizando-se também pela prestação de contas nos relatórios científicos requeridos pela Comissão de Pesquisa, pela Direção da ECA/USP e pelo CBD, quando necessário, ouvido o Conselho Científico do ColaborI; II – responder perante as autoridades pelo desempenho de seus funcionários, quando solicitado; III – facilitar os meios para adequação dos recursos físicos, humanos e financeiros para bom andamento dos programas e projetos; IV – coordenar as atividades de intercâmbio com instituições nacionais e internacionais; V – encaminhar à Comissão de Pesquisa, bienalmente ou sempre que solicitado, os relatórios de atividades científicas e administrativas para posterior aprovação da Congregação da ECA/USP; VI – representar o ColaborI perante os órgãos superiores e demais instituições de pesquisa afins.

Artigo 12º – Cabe ao Conselho Científico: I – designar o Coordenador e Vice-coordenador do ColaborI; II – orientar, acompanhar e avaliar o programa científico do ColaborI; III – planejar as atividades e preparar o programa científico, respeitando as normas recomendadas pela USP; IV – emitir e solicitar pareceres sobre programa de pesquisas do ColaborI; VI – emitir parecer sobre incorporação de novos projetos e alterações programáticas do ColaborI; VII – emitir parecer sobre a incorporação ou desligamento de participantes dos grupos de pesquisa, programas, projetos ou atividades de pesquisa do ColaborI; IX – emitir parecer sobre a atribuição das bolsas, sempre que necessário;

CAPÍTULO IV

Do Financiamento

Artigo 13o – É permitido ao ColaborI buscar recursos materiais junto a fontes externas à USP, por meio de fundos, linhas de financiamento de pesquisa, solicitação de apoios às agências de fomento, nos moldes previstos pela legislação vigente na ECA e na USP.

Artigo 14o – O ColaborI poderá celebrar acordos de cooperação nos moldes previstos pela legislação vigente na ECA e na USP, com entidades de direito público ou privado, de direito interno ou internacional, para aplicação direta e exclusiva, tendo em vista a manutenção e execução de projetos de pesquisa no campo da Infoeducação, bem como para suporte administrativo, observado o disposto no conjunto dos artigos deste Regimento.

CAPÍTULO V

Da Renovação e Desativação do ColaborI

Artigo 15° – O ColaborI terá seu funcionamento prorrogado a cada 2 (dois) anos, considerados os relatórios científicos apresentados ao final de cada período;

Artigo 16° – O ColaborI terá suas atividades encerradas, nas seguintes circunstâncias: I – conclusão de seu programa de trabalho; II – por solicitação da Coordenadoria Científica, ouvido o Conselho Científico do ColaborI e encaminhada à Direção da ECA/USP;

§ Único – em caso de desativação do ColaborI, os equipamentos e bens fornecidos pela ECA/USP continuarão patrimoniados na instituição.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Gerais

Artigo 17o – Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Científico.

Artigo 18º – A apresentação e difusão dos trabalhos desenvolvidos pelo ColaborI serão realizados por meio do site Infoeducação.

Artigo 19º – O presente Regimento poderá ser alterado, mediante proposta da Coordenação Científica, ouvido o Conselho Científico e submetida à Comissão de Pesquisa da ECA.

Artigo 20º – O ColaborI terá uma Coordenadoria Científica, com prazo de 90 (noventa dias) da data de aprovação deste Regimento, para compor o Conselho Científico.

Artigo 21º – A Coordenação Científica e o Conselho Científico definirão seus respectivos modos de funcionamento.

Artigo 22º – O Conselho Consultivo será convocado pelo Conselho Científico, sempre que necessário.

Artigo 23º – O Regimento do ColaborI foi elaborado segundo o disposto na Portaria Interna ECA nº 03/2008, e entra em vigor na data de sua aprovação.

São Paulo, 16 de maio de 2008.

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Mestrado 2009

Informamos que para rodada de solicitações de Bolsas de Mestrado para bolsas a serem iniciadas no 2º semestre de 2009, cujo prazo para apresentação será de 13 de fevereiro a 30 de março de 2009, as submissões de solicitações iniciais deverão ser feitas exclusivamente por meio do sistema SAGe. Somente para as solicitações de reconsideração relativas a propostas apresentadas originalmente em papel serão aceitas solicitações em papel.

Esta providência visa a agilizar o processo de autuação dos processos e a evitar que o pico de solicitações que ocorre nos últimos dias do prazo para apresentação de solicitações de Bolsas de Mestrado afete a tramitação das demais solicitações apresentadas à fundação. Nas rodadas anteriores a concentração das solicitações em papel em poucos dias tem causado atrasos às demais solicitações apresentadas à FAPESP. Isso ocorre porque a Fapesp tem recebido entre 2.000 a 2.300 propostas de mestrado por semestre e a habilitação (conferência da documentação e a abertura dos processos) de mestrado em papel demanda muito tempo, devido às operações manuais requeridas. Para o sistema SAGe este tempo é bem menor.

As instruções para a submissão de propostas de bolsa de mestrado via SAGe estarão disponíveis no endereço www.fapesp.br/bolsas/ms/solicitacao a partir de 09/01/2009 e as normas do mestrado estão disponíveis em http://www.fapesp.br/bolsas/ms.

Solicita-se especialmente que os interessados não deixem para apresentar as solicitações nos últimos dias do prazo estipulado.

Atenciosamente,
Conselho Técnico Administrativo da FAPESP

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SARAU PRÉSPIO BRASILEIRO – Vamos?!

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Rede de Leitura do Recife: A Escola Linkada na Poesia

Conheça o hotsite A Escola Linkada na Poesia. Trata-se de um trabalho assessorado pelo Prof. Edmir Perrotti no quadro da Rede de Leitura do Recife, ação realizada pelo INTERPOÉTICA, em parceria com a Gerência de Bibliotecas e Formação de Leitores da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer do Recife. A idéia é criar um espaço na internet para a publicação, divulgação e difusão de ações ligadas à formação de leitores, bem como à produção textual dos alunos e professores da rede municipal de ensino, colaborando assim com a formação de redes virtuais interativas de poesia: http://www.interpoetica.com/hotsite/empjb/empjb.htm

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I ENCONTRO NACIONAL SOBRE BIBLIOTECA ESCOLAR: QUE LUGAR É ESSE?

PROGRAMAÇÃO GERAL DO EVENTODIA 08 DE NOVEMBRO DE 2008
8h30 – Inscrições e entrega dos materiais
8h45 – Abertura oficial do evento com aperitivo cultural com alunos do curso de Música da Faculdade de Música de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (ECA)
Conferência “A Biblioteca como espaço de leitura” com Profa. Dra. Maria Silvia Cintra Martins.
Conferência “Biblioteca Escolar no Brasil: contradições e conquistas” com Marilucia Bernardi
Conferência “Biblioteca Escolar: relações entre práticas e políticas” com o Prof. Dr. Edmir Perrotti e Profa. Dra. Ivete Pieruccini
Conferência “Biblioteca Escolar: cenário da mudança” com Leila Flores Maia
Conferência “A Biblioteca Escolar e a Cidade Educadora” com Profa. Lourdes de Sousa Moraes
Lançamento do livro “Discursos sobre biblioteca escolar”

Contatos
Av. Bandeirantes, 3.900 – Monte Alegre – Ribeirão Preto – SP / Tel: (16)3602-4669 / 3602-4443 / 3602-4683 – Fax:(16) 3602-4887 / Email:bibliotecaescolar@dfm.ffclrp.usp.br

Mais informações: http://dfm.ffclrp.usp.br/biblioteca/index.html

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Diálogos de Infoeducação_Convidada: Lesley S. Farmer

Sobre a palestrante:
Dr. Lesley Farmer, Professor at California State University Long Beach, coordinates the Librarianship program. Dr. Farmer has worked as a library media teacher in K-12 school settings as well as in public, special and academic libraries. She chairs the Information Literacy SIG of the International Association for School Librarianship, chaired the Educators of Library Media Specialists Section of AASL, and is incoming chair for the Education Section of Special Libraries Association. Dr. Farmer is a frequent presenter and writer for the profession. Her latest books include Collaborating with Administrators and Educational Support Staff (Neal-Schuman, 2006) and The Human Side of Reference and Information Services in Academic Libraries (Chandos, 2007).
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Veja fotos e vídeos do Fórum de Infoeducação: Aprendizagens Informacionais e Leitura

IMPORTANTE: O evento pode ser visto pelo sistema IPTV/USP. Acesse: http://iptv.usp.br/

20/10 – O evento de abertura do fórum e assinatura de declaração de interesse da parceria do Colabori/CBD/ECA/USP e Sociedade Beneficente Israelita Hospital Albert Einstein, tendo em vista o desenvolvimento da Estação do Conhecimento Laboratório, na Comunidade de Paraisópolis, foi emocionamente e marcado pela presença das apresentações das crianças e jovens da comunidade de Paraisópolis – confira as fotos e vídeos: http://picasaweb.google.com.br/colabori/FRumDeInfoeducacao_PalestraDe20DeOutubroDe2008

21/10 – No segundo dia, além da presença de diversos pesquisadores, estudantes e profissionais na área de Infoeducação, houve também a forte participação das organizações sociais que formam a Rede de Leitura Biblioteca Viva – confira as fotos: http://picasaweb.google.com.br/colabori/FRumDeInfoeducaO_SobreRedesDeLeitura#

23/10 – No terceiro dia, houve uma reunião, pela manhã, com a equipe de pesquisadores do Colabori e à tarde um amistoso debate com Prof. Dr. Edmir Perroti, com a mediação da Profa. Dra. Ivete Pieruccini – confira as fotos: http://picasaweb.google.com.br/colabori/ForumInfoeducacao_20081023#

Saiba como foi a programação no CBD/ECA/USP – clique aqui.

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FÓRUM DE INFOEDUCAÇÃO
APRENDIZAGENS INFORMACIONAIS E LEITURA


CONVIDADO: Prof. Dr. Max Butlen*
(Université Cergy-Pontoise-França)
Data: 20 a 23 de outubro de 2008

* Max Butlen é Vice-Diretor do Instituto de Formação de Professores de Versailles; foi também vice-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Pedagógicas e um dos responsáveis pelo Programa de Implantação de Bibliotecas Escolares, na França, na gestão de F. Mitterrand. No período 1994-98, foi representante do governo francês, no Projeto Pró-Leitura (MEC/Ministério de Relações Exteriores da França).

Em iniciativa do Colabori – Colaboratório de Infoeducação – do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, pesquisadores, estudantes e profissionais do Brasil e da França estarão reunidos para compartilhar experiências em políticas de informação, educação e leitura, com o objetivo de aprofundar reflexões sobre o conceito de aprendizagens informacionais.

Confira a programação e participe! Entrada gratuita.

O evento será transmitido ao vivo pelo sistema IPTV/USP. Acesse: http://iptv.usp.br/

Realização: Colabori /ECA – USP/CBD/ECA-USP / PPG-CI/ECA-USP
Apoio: Sociedade Beneficente Israelita Hospital Albert Einstein, Editora Paulinas e Comissão de Cultura e Extensão Universitária / ECA-USP
Como chegar:
Casa da Criança de Paraisópolis – Rua Manoel Antonio Pinto, 210 – Paraisópolis
Mapa / Linhas de ônibus: 7040-10 PARAISOPOLIS – Pinheiros / 6412-10 PARAISOPOLIS – Term. Princesa Isabel.
Para obter mais informações ligue 156 (24 horas) no Município de São Paulo ou acesse http://www.sptrans.com.br/
Auditório Lupe Cotrim / ECA – USP – Av. Prof. Dr. Lúcio Martins Rodrigues, 443 – Cidade Universitária São Paulo – SP
Mapa / Como chegar na USP: de ônibus, trem, metrô, carro ou avião – veja: http://thiagorodrigo.com.br/como_chegar_usp.php?p=onibus#oninus-municipal
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As coordenadas do conhecimento

[Visitas monitoradas]

Por Bruna Escaleira

Vivemos na era da informação, da abundância de dados. Mas de nada adiantam tantas fontes de conteúdo se não soubermos nos orientar entre elas – ou sequer estivermos cientes de sua existência. Antes de se curvar ao “Deus Google” para fazer uma pesquisa – por diversão, trabalho ou estudos –, é importante saber que há muitos outros recursos de busca virtual e material, mais confiáveis, específicos e de fácil acesso.
Para abrir caminhos entre estantes de madeira, ferro ou “pixels”, o Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (SIBi/USP) promove treinamentos para o uso das bases de dados disponíveis tanto on-line, como nas bibliotecas da universidade, durante o ano todo. No entanto, a 13ª Semana de Arte e Cultura da USP é uma oportunidade especial para conhecer melhor esse verdadeiro universo de informação: cerca de 30 bibliotecas de diferentes unidades de ensino, com acervos especializados nas diversas áreas do conhecimento, promovem visitas monitoradas.
“O objetivo maior (das visitas) é promover, junto ao usuário, a divulgação do que a biblioteca oferece em possibilidades de acesso à informação, de forma presencial ou via internet”, expõe Mariza do Coutto, diretora da Divisão de Gestão de Desenvolvimento e Inovação do SIBi/USP.
A adesão de tantas bibliotecas ao oferecimento das visitas monitoradas mostra preocupação em se aproximar da comunidade. Mariza destaca a participação da mais nova unidade ligada ao SIBi, o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP de São Carlos, que estará aberto a visitas nos dias 24 e 25 de setembro.
Da informação à culturaAlém de aprender a manipular mecanismos de busca de informações, é importante aproveitar o potencial de produção de conhecimento a partir do contato com essas bases de dados. “A tecnologia não é só um equipamento, pois muda a relação das pessoas com os repertórios simbólicos em circulação na sociedade”, ou seja, modifica a maneira como se conhece o mundo, diz a professora do curso de Biblioteconomia e Documentação da USP, Ivete Pieruccini, que estuda as relações entre informação, aprendizado e produção de conhecimento, atuando em grupos de pesquisa como o de Infoeducação.
Ela defende que haja uma inversão nas políticas de democratização do acesso aos conteúdos informativos, pois estas têm priorizado o manejo tecnológico, antes de fornecer uma base educacional que permita ao usuário apropriar-se de tais conteúdos para produzir conhecimento e cultura. “Acesso é a possibilidade de chegar até a informação, mas apropriação cultural significa reelaborar, ressignificar e contextualizar aquela informação às questões presentes no cotidiano”, explica a professora.
Tal contextualização só é possível através do estabelecimento de relações entre o “sujeito e a informação, e também entre sujeitos e sujeitos”, continua Ivete. Nesse sentido, a estrutura física das bibliotecas tem papel fundamental, pois precisa estimular a interação entre seus usuários para a geração e divulgação de conhecimento, ou seja, para a produção e interação cultural.
Seguindo esse conceito, foram inauguradas, no dia 16 de setembro, duas “Estações do Conhecimento” no “Parque da Juventude”, ao lado da estação Carandiru do metrô. Trata-se de uma biblioteca estruturada de maneira diferente do modelo tradicional, que prioriza a capacidade de armazenamento de material, distanciando bibliotecário, usuário e conteúdo. O projeto, idealizado pelo grupo de pesquisa de Infoeducação da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP em parceria com o Centro Estadual Paula Souza de Educação Tecnológica e a Fundação Volkswagen, sinaliza e dispõe os livros de maneira simples e convidativa ao público. Além disso, mesas e cadeiras reordenáveis estimulam a interação entre os usuários.
Para Ivete, as bibliotecas da universidade também deveriam ser reestruturadas de modo a incentivar a “socialização do conhecimento”. Muitas vezes, os próprios alunos desconhecem os recursos informativos de suas unidades de ensino, e quando os conhecem, utilizam-nos apenas para suas pesquisas, sem interagir com a comunidade. Sem essa interação, o estudante universitário, que deveria atuar como “protagonista” da produção cultural, acaba se fechando em um universo de conhecimento descolado da realidade; aliena-se em vez de contribuir para o desenvolvimento social.
Para mudar esse quadro, são necessários projetos educacionais de longo prazo, mas iniciativas imediatas, como as visitas monitoradas promovidas pelo SIBi/USP, são fundamentais.
Para participar delas, é preciso agendar a atividade junto à biblioteca da unidade que se deseja conhecer. O calendário completo das visitas está disponível na nossa Agenda Cultural e no link www.usp.br/sibi/noticias/veja-hoje-240.htm.

Fonte: http://www.usp.br/prc/caminhos/materia.php?link=81&categoria=materia

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Está na Mídia: Inauguração das Estações do Conhecimento “Drauzio Varella”, “Guita e José Mindlin”

O evento foi um sucesso!

Veja fotos do evento de inauguração: http://picasaweb.google.com.br/redepbv/InauguraOEstaEsDoConhecimentoPqJuventude e http://hjver.smugmug.com/gallery/6002229_oJY2q#375188612_5io49

Veja o que foi publicado:

ESTAÇÃO DO CONHECIMENTO NAS DUAS ETECs
Com duas unidades na ETEC Parque da Juventude, a Estação do Conhecimento é um conceito novo de implantação de espaços de pesquisa. O surgimento de novas mídias obriga a repensar o modelo tradicional de bibliotecas. Dessa forma o prof. Edmir Perroti , da USP, desenvolveu esse conceito que congrega livros, revistas, jornais, DVDs, CDs e, claro, computador com internet. O espaço arquitetônico é divido em diversos ambientes que proporcionam momentos distintos da discussão de um projeto. Deitado em um “puf”, pode-se ter idéias e então passar a uma discussão formal em uma mesa, buscar dados na Internet e desta forma dinâmica ter ao final uma pesquisa escolar ou pessoal. Estas estações vêm sendo desenvolvidas pelo professor Perrotti em escolas públicas e privadas de diversas cidades e pela primeira vez foi implantada em uma escola pública na cidade de São Paulo. E já são logo duas.


Público presente à inauguração das duas Estações do Conhecimento.
Antigos pavilhões lúgubres da Casa de Detenção, hoje dois modernos centros de estudos. Assim são os prédios I e II da ETEC Parque da Juventude. O primeiro voltado para o ensino técnico de museologia, enfermagem e informática. O segundo, para música e dança. (Clique AQUI para ver a inauguração dessa unidade.) E agora ganham o Espaço do Conhecimento José e Guita Mindlin – homenagendo pessoas devotadas à cultura e ao livro, e o Espaço do Conhecimento Dráuzio Varela – conhecido médico que trabalhou muito tempo na área hospitalar da antiga Casa de Detenção. O dr. Dráuzio afirmou que nunca poderia imaginar que nesse local que abrigava milhares de detentos em condições sub-humanas, pudesse um dia receber um equipamento cultural desse nível. O patrocínio da implantação é do banco Volkswagen, com apoio da Fundação Volkswagen.
Profa. Márcia Loduca e José Mindlin. Sr. Joséf-Fidelis Senn e dr. Dráuzio Varela
Estiveram presentes na inauguração o prof. Edmir Perrotti, o sr. José Mindlin, o dr. Dráuzio Varela, o presidente da Fundação Volkswagen, Josef-Fidelis Senn, a diretora da ETEC Parque da Juventude, profa. Márcia Loduca, a diretora dos Centro Paula Souza, Laura Laganá, além de alunos e professores da ETEC. As Estações do Conhecimento poderão ser usadas por alunos e por usuários em geral.
Trecho com publicações e espaços de leitura na Estação do Conhecimento.
ETEC Parque da Juventude – Prédios I e IIAv. Cruzeiro do Sul, ao lado da estação metrô Carandiru.
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São Paulo: dois novos espaços para o conhecimento
por e-Thesis
15-Sep-2008
Serão inauguradas nesta terça-feira, às 12h30, em São Paulo, a Estação do Conhecimento José e Guita Mindlin e a Estação do Conhecimento Dráuzio Varella: dois novos espaços para a difusão da cultura e do conhecimento. Implantados pela Fundação Volkswagen com o patrocínio do Banco Volkswagen, as duas estações oferecem a estudantes e ao público em geral acervos de alta qualidade – livros, revistas, jornais, documentários, filmes e músicas -, que podem ser consultados com a mediação de educadores.
Os dois espaços funcionam dentro da unidade educacional do Centro Paula Souza situada num dos pavilhões reformados do antigo presídio do Carandiru (av. Cruzeiro do Sul, 2.630). O prédio fica junto ao Parque da Juventude – que abrange quase toda a área da penitenciária – e à estação Carandiru do metrô, e também abriga uma unidade do Acessa São Paulo, que dá acesso gratuito à internet.
As estações do conhecimento foram concebidas pelo professor Edmir Perrotti, da Universidade de São Paulo, com uma proposta inédita na cidade de São Paulo: transformar o aluno e o público em geral em protagonista cultural, capaz de se apropriar da informação e transformá-la em conhecimento. “Não se tratam de simples bibliotecas, mas de locais especialmente planejados para que o leitor consiga situar-se e fazer suas escolhas em meio ao caos atual do excesso de informação”, explicou.
Dentro desta proposta, um personagem central na Estação do Conhecimento serão os info-educadores. Tratam-se de bibliotecários treinados com a missão de orientar o público em suas pesquisas e fazer com que cada um chegue àquilo que realmente deseja por meio da consulta a várias fontes de informação. Outra inovação é o fato de que os dois espaços também vão admitir no futuro textos gerados pelos freqüentadores em seu acervo.
A Estação do Conhecimento José e Guita Mindlin, aberta ao grande público, abriga um acervo de mais de 2.000 títulos de literatura infanto-juvenil, além de jornais, revistas e um acervo variado de músicas e filmes. A Estação Dráuzio Varella terá livros e outras mídias de caráter técnico-escolar, voltados a estudantes dos cursos de enfermagem, museologia e informática do Centro Paula Souza. As visitas podem ser feitas de segunda-feira a sexta-feira, em horário comercial (das 8h às 17h).
Fonte: http://www.e-thesis.inf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3978&Itemid=59*************************************
São Paulo ganha dois novos espaços de difusão do conhecimento

Serão inauguradas nesta terça-feira (16/9), às 12h30, em São Paulo, a Estação do Conhecimento José e Guita Mindlin e a Estação do Conhecimento Dráuzio Varella: dois novos espaços para a difusão da cultura e do conhecimento.
Implantados pela Fundação Volkswagen com o patrocínio do Banco Volkswagen, as duas estações oferecem a estudantes e ao público em geral acervos de alta qualidade – livros, revistas, jornais, documentários, filmes e músicas –, que podem ser consultados com a mediação de educadores.
Os dois espaços funcionam dentro da unidade educacional do Centro Paula Souza situada num dos pavilhões reformados do antigo presídio do Carandiru (av. Cruzeiro do Sul, 2.630). O prédio fica junto ao Parque da Juventude – que abrange quase toda a área da penitenciária – e à estação Carandiru do metrô, e também abriga uma unidade do Acessa São Paulo, que dá acesso gratuito à internet.
As estações do conhecimento foram concebidas pelo professor Edmir Perrotti, da Universidade de São Paulo, com uma proposta inédita na cidade de São Paulo: transformar o aluno e o público em geral em protagonista cultural, capaz de se apropriar da informação e transformá-la em conhecimento. “Não se tratam de simples bibliotecas, mas de locais especialmente planejados para que o leitor consiga situar-se e fazer suas escolhas em meio ao caos atual do excesso de informação”, explicou.
Dentro desta proposta, um personagem central na Estação do Conhecimento serão os info-educadores. Tratam-se de bibliotecários treinados com a missão de orientar o público em suas pesquisas e fazer com que cada um chegue àquilo que realmente deseja por meio da consulta a várias fontes de informação. Outra inovação é o fato de que os dois espaços também vão admitir no futuro textos gerados pelos freqüentadores em seu acervo.
A Estação do Conhecimento José e Guita Mindlin, aberta ao grande público, abriga um acervo de mais de 2.000 títulos de literatura infanto-juvenil, além de jornais, revistas e um acervo variado de músicas e filmes. A Estação Dráuzio Varella terá livros e outras mídias de caráter técnico-escolar, voltados a estudantes dos cursos de enfermagem, museologia e informática do Centro Paula Souza. As visitas podem ser feitas de segunda-feira a sexta-feira, em horário comercial (das 8h às 17h).
A Fundação Volkswagen foi criada em 1979 para canalizar as ações e os investimentos sociais da Volkswagen do Brasil. Por meio do Programa Território Escola, a instituição está presente hoje em 172 municípios brasileiros, nos quais desenvolve uma série de projetos voltados ao aperfeiçoamento da qualidade da educação. Juntos, estes projetos já beneficiaram diretamente cerca de 290 mil crianças e jovens da rede pública de ensino.
Fonte: http://educandoblog.com/sao-paulo-ganha-dois-novos-espacos-de-difusao-do-conhecimento/

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