Literatura – Colaboratório de Infoeducação https://colabori.eca.usp.br Sat, 08 Apr 2017 15:17:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.9.8 https://colabori.eca.usp.br/?p=842 https://colabori.eca.usp.br/?p=842#respond Mon, 25 May 2015 23:54:57 +0000 https://colabori.eca.usp.br/?p=842 Continue lendo ]]> Políticas Públicas de Leitura: O DIREITO À CULTURA LETRADA (Ciclo de Palestras)

 
Coordenação Geral: Prof. Dr. Edmir Perrotti (ECA/USP)
Coordenação Executiva:  Profa. Maria Flora Guimarães (COLABORI/ECA/USP)       
Realização: Disciplina Políticas Públicas de Leitura (ECA/USP)
Período: Maio – 11, 18, 25 / Junho – 01, 08, 15, 22 
Horário:  9:00 – 11:30
Local:  Auditório Depto. de Jornalismo e Editoração (sala 34) Escola de Comunicações e Artes – Universidade de São Paulo
 

O Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE) inicia, a partir do dia 11 de maio, um ciclo de palestras com o tema Políticas Públicas de Leitura: o Direito à Cultura Letrada. A série contará com apresentações de professores da ECA e da USP, representantes de editoras e educadores da rede pública de ensino. Todas as palestras acontecerão no Auditório do CJE (sala 34).

A coordenação geral do evento é do professor Edmir Perrotti, do Departamento de Biblioteconomia e Documentação (CBD), e a coordenação executiva é da professora Maria Flora Guimarães.

Haverá transmissão online ao vivo de todas as apresentações e discussões através do site da CJE TV: http://www.usp.br/cje/exibir.php?id=1377

  PROGRAMAÇÃO PARA O MÊS DE MAIO

HORÁRIO: 9h às 11h30

11/05 – Políticas Públicas de Leitura: PNLL, Estado e o Direito à Cultura Letrada
Edmir Perrotti (ECA/USP); Felipe Lindoso (Consultor Editorial)

18/05 – O PMLLLB/SP- Plano Municipal do Livro, da Leitura, da Literatura, da Biblioteca
Alexsandro Santos (Assessoria e Consultoria Técnica Legislativa da Câmara Municipal SP/ Consultor Legislativo na área de Educação); Paulo Daniel Farah ( FFLCH-USP/BibliASPA/Coordenador do GT PMLLLB); Waltemir (Miro) Jango Belli Nalles (Centro Cultural São Paulo/ Secretaria Municipal de Cultura)/Sistema Municipal de Bibliotecas)

25/05 – Políticas de leitura e Sociedade Civil: ONGS, Associações, Entidades da Sociedade Civil
Frederico Barbosa (Diretor da Casa das Rosas e ex-Museu da Língua Portuguesa); Joroedson Marçal de Almeida (Coordenador Projeto Expedições Culturais); Sylvia Guimarães (Vagalume)

 

 

 

 

 

 

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As bibliotecas sem leitores https://colabori.eca.usp.br/?p=372 https://colabori.eca.usp.br/?p=372#respond Fri, 14 Oct 2011 14:28:04 +0000 https://colabori.eca.usp.br/?p=372 Continue lendo ]]> por Gabriel Bonis 13 de outubro de 2011 às 16:25h.

Poucas para um Brasil de quase 200 milhões de pessoas, sem programação adequada e com horários restritos, a maioria delas vive às moscas. Fotos: Gabriel Bonis

Durante a semana, a biblioteca pública Roberto Santos, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, está praticamente deserta pela manhã. Além dos funcionários, poucos visitantes aproveitam o silêncio para ler um jornal ou revista. O vazio já não assusta: os brasileiros não têm o hábito de ler. Segundo um levantamento de 2007 do Instituto Pró-Livro, a população do País lê apenas 1,3 livro por ano, enquanto nos EUA esse índice chega a 11 e na França, a sete.

Para tentar mudar esse quadro e destacar a importância da leitura, há três anos o Dia Nacional da Leitura foi oficializado em 12 de outubro, também Dia das Crianças. “Quanto mais cedo uma pessoa for colocada perto da leitura e da escrita, maior será a sua intimidade, conforto e habilidade com o código ao longo do tempo”, destaca, em conversa com o site de Carta Capital, Christine Castilho Fontelles, diretora de Educação e Cultura do Instituto Ecofuturo, uma ONG focada em projetos educacionais.

Contudo, as crianças e os adultos interessados em utilizar uma das 4.763 bibliotecas públicas municipais do País enfrentarão uma série de dificuldades estruturais, a começar pelo horário de funcionamento e o baixo número destas instituições. Para se ter uma ideia, somente no estado de Nova York, nos EUA, há sete mil bibliotecas.

De acordo com o 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, realizado no ano passado pela Fundação Getúlio Vargas, apenas 79% das cidades brasileiras possuíam ao menos uma biblioteca aberta em 2009, com média de 2,67 para cada 100 mil habitantes. Porém, apenas 12% delas funcionavam aos sábados, 1% aos domingos e 24% no período noturno.

“Serviços de cultura têm que abrir aos fins de semana, se não o que seria dos teatros e cinemas? Uma biblioteca pública fechada reflete a mentalidade de um projeto de virar as costas às necessidades de leitura do País”, questiona Edmir Perrotti, doutor em Ciências da Comunicação e especialista em políticas públicas em comunicação e leitura.

Ponto de vista apoiado por Fontenelles, para quem os horários das bibliotecas deveriam se adequar às necessidades da comunidade local, colaborando para a formação de novo leitores. “É desafiador criar uma cultura de leitura, para isso temos que oferecer um serviço adequado.”

No entanto, o quesito quantidade não é o único problema identificado. A inclusão também é negligenciada amplamente pelas bibliotecas públicas municipais. Apenas 9% oferecem serviços para deficientes visuais, como audiolivros ou obras em Braille, e 6% desenvolvem atividades para surdo-mudos, deficientes mentais ou físicos. Sem mencionar serviços básicos como a disponibilização de computadores com acesso à internet ao público, presente em menos de 30% das instalações. “Aqui os computadores são apenas para busca de livros no acervo”, diz Filomena Janowsky, coordenadora da biblioteca Roberto Santos. Em visita ao local, recém reformado, a reportagem de CartaCapital também não avistou materiais de leitura especiais ou elevadores.

Há 20 anos a trabalhar no local e prestes a se aposentar, Janowsky mostra animada o estabelecimento, uma das oito bibliotecas temáticas da prefeitura de São Paulo. Criadas entre 2006 e 2008, trazem também um acervo com conteúdos específicos e oferecem programação cultural sobre um determinado tema, neste caso, como a decoração repleta de claquetes, rolos de filmes e iluminação especial espalhadas pelos cômodos sugere, o Cinema.

O local oferece cursos na área, além de exibir filmes em cabines individuais e em um bem equipado auditório de 101 lugares. Até mesmo o horário de fechamento, às 17h de segunda à sexta, é burlado para a realização de oficinas durante à noite e sessões de cinema aos domingos, embora os demais serviços da biblioteca não funcionem fora do expediente – que também inclui o sábado.

No entanto, a ação temática deve ser encarada com cuidado, explica Perrotti. “Pode ser interessante como ideia, mas é preciso analisar como as práticas e iniciativas estão se dando. Porque é possível acabar interessando o público de cinema e afastando os demais.”

Um aspecto também apontado como insatisfatório no censo da FGV, no qual a frequência média dos usuários das bibliotecas públicas municipais é de quase duas vezes por semana. Além disso, 65% dos visitantes enxergam a estrutura como uma fonte de pesquisas escolares, 26% a utilizam para pesquisas em geral e somente 8% para o lazer.

Segundo Perrotti, uma das formas de escapar desse estigma é a implementação de projetos culturais efetivos, ao invés das atuais atividades de cultura esporádicas. “Projetos são orgânicos, sistemáticos, têm planejamento, acompanhamento e avaliação, mas isso não acontece”, diz, abrindo espaço para uma crítica à programação das bibliotecas nacionais. “Elas se nomeiam um serviço cultural, mas não trabalham as dimensões simbólicas da cultura, as significâncias, o ângulo estético do conhecimento.”

A composição do acervo é outro fator capaz de atrair leitores em busca de lazer, defende Fontelles, além de aumentar a média nacional de empréstimos, hoje em baixos 296 por mês. “Porém, a cultura da leitura não se faz sozinha, depende de professores apoiando e de estratégias de promoção da biblioteca, incluindo diagnósticos na região para criar um espaço vivo. Sem isso, conquista-se apenas um grupo de usuários fixos.”

Algo que para Janowsky não chega a ser negativo, por fortalecer os laços de usuários locais com a biblioteca e seus funcionários. “Eles vêm aqui e conversam com as recepcionistas sobre suas vidas, é uma terapia. Às vezes tenho até que aumentar o número de funcionários na recepção para atender os demais usuários. Esse também é o nosso trabalho.”

Elisabeth Zanella, atendente do estabelecimento há cinco anos, tem inclusive uma visitante favorita. Uma senhora de 85 anos, que todos os dias vai à biblioteca ler as notícias do dia e depois discutí-las na recepção. “A vinda aqui é só um pretexto, ela me traz até os seus exames médicos”, brinca.

Embora esse público também seja bem-vindo, Fontelles acredita que as bibliotecas devem usar todas as ferramentas disponíveis, incluindo as redes sociais, para atrair leitores efetivos. Um conselho seguido pela coordenadora da Roberto Santos, que disponibiliza em uma prateleira bem em frente à escada pricincipal para o acervo, os livros mais conhecidos, aqueles com capas mais atraentes, entre outros quesitos. Além disso, há um mural para os leitores deixarem uma resenha dos livros e ajudar na escolha dos usuários.

“Somos uma das bibliotecas que mais emprestam na cidade de São Paulo”, diz Janowsky, embora o estado seja o líder nacional na média de empréstimos, com 702 por mês.

A prateleira com os "destaques" fica em um lugar estratégico, em frente à escada principal para o acervo.

No entanto, é preciso ir além da divulgação para tornar um visitante esporádico em usuário frequente. Isso, de acordo com o especialista em políticas públicas para leitura, só pode ser feito com projetos consistentes e de longo prazo. Perrotti destaca um exemplo que acompanhou em Nova York, no bairro do Queens, um dos mais problemáticos da cidade norte-americana.

“Quando uma criança nasce lá, a biblioteca recebe um aviso do hospital e já começa a se preparar para atender aquela criança”, aponta Perrotti, destacando que as instituições estão sempre se adaptando ao cenário a seu redor para fortalecer os laços com a comunidade. “Ao aumentar o fluxo de imigrantes latinos, criaram-se cursos de inglês para estrangeiros e catálogos em espanhol. O mesmo ocorreu com a chegada dos chineses, com convites de escritores desse país para debates.”

Um cenário que ainda parece distante da realidade brasileira, na qual a prefeitura de São Paulo fechou em 2008 quatro bibliotecas alegando falta de público. “Não podemos esquecer que esse movimento de preocupação com as bibliotecas é relativamente recente, prova disso é que há uma década elas estavam definhando. Nunca houve uma proatividade de se construir um planejamento de cultura da leitura”, diz Fontelles. E completa: “Na medida em que as bibliotecas existam, as pessoas vão entrar em contato com as obras da história da humanidade e com a literatura. Uma coisa, afinal, é ler sobre a história russa e outra é ler um escritor russo, ver as tensões humanas e entrar em contato com esse lado.”

Leia mais:

A juventude e o descontentamento
Leitura de puro prazer
Microcontos na era do Twitter
‘A política suga a felicidade’

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/as-bibliotecas-sem-leitores.

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Concurso de Literatura Infantil e Juvenil 2011 – 32 mil reais em prêmios! https://colabori.eca.usp.br/?p=219 https://colabori.eca.usp.br/?p=219#respond Wed, 08 Jun 2011 15:09:00 +0000 http://soaresoliva.com.br/colabori/?p=219 Continue lendo ]]> A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) abriu inscrições para o II Concurso Cepe de Literatura Infantil e Juvenil. Os interessados terão a opção de se inscrever nas duas modalidades de premiação, ou apenas em uma delas. Os textos da modalidade infantil são destinados a leitores de seis a 10 anos e da juvenil a adolescentes entre 11 e 16 anos. Poderão participar do concurso brasileiros e estrangeiros legalizados, residentes no território nacional. Os prêmios serão de R$ 8 mil para o primeiro colocado de cada categoria; R$ 5 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro. A comissão julgadora será composta de cinco membros, entre especialistas em literatura infanto-juvenil e profissionais das áreas de educação e cultura. O regulamento está disponível no site da editora (http://www.cepe.com.br).

REGULAMENTO

1. A participação estará aberta a todos os brasileiros natos e naturalizados, residentes no território nacional. Funcionários da Cepe e seus parentes em primeiro grau não poderão participar.

2. Haverá duas categorias de inscrição:
• Infantil (destinada ao leitor entre seis e 10 anos).
• Juvenil (destinada ao leitor entre 11 e 16 anos).

3. Cada participante poderá concorrer nas duas categorias, sem limite para o número de obras inscritas.

4. As inscrições estarão abertas de 1º/04/2011 a 30/06/2011, sendo considerada a data de postagem dos originais nos Correios. Após 30 de junho de 2011, não serão aceitas inscrições.

5. Os originais deverão ser endereçados à Companhia Editora de Pernambuco – Cepe, Rua Coelho Leite, 530, Santo Amaro – Recife – PE – CEP: 50100-140.

6. Os originais deverão ser inéditos e escritos em língua portuguesa. Entende-se por inédito o original não editado e não publicado (parcialmente ou em sua totalidade) em antologias, coletâneas, suplementos literários, jornais, revistas, sites e publicações do gênero.

7. O conteúdo dos originais deverá ser de narrativa de ficção (histórias imaginadas), com 5 (cinco) páginas no mínimo para a categoria infantil e 30 (trinta) páginas no mínimo para a categoria juvenil.

8. A identificação dos originais deverá ser feita por meio de pseudônimo, e todas as cópias deverão ser identificadas somente pelo pseudônimo. Paralelamente, em envelope lacrado e identificado com o pseudônimo, o participante deverá apresentar seus dados pessoais (nome completo, endereço, telefone, e-mail, número de RG e CPF, profissão).

9. O candidato deverá enviar cinco cópias de cada original, obedecendo à seguinte formatação:
• Word, fonte Times New Roman, corpo 12, espaçamento duplo.
• Páginas numeradas e impressas em papel carta ou A4, grampeadas ou encadernadas.

10. Poderão ser inscritos originais com ilustrações já inseridas, porém apenas o texto será julgado. Havendo publicação da obra, a diretoria da Cepe poderá optar por ilustrá-la segundo critérios próprios de editoração.

11. Os originais em desacordo com essas normas serão desclassificados.

12. A comissão julgadora, composta de cinco membros, será nomeada pela diretoria da Cepe, sendo formada por especialistas em literatura infanto-juvenil e profissionais das áreas de educação e cultura. A composição do júri será mantida em segredo até a nomeação dos vencedores do concurso.

13. A decisão da comissão é irrevogável. O anúncio do resultado deverá ocorrer no mês de outubro, sendo publicado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco e no Portal da Cepe.

14. A festa de premiação do II Concurso Cepe de Literatura Infantil e Juvenil deverá ocorrer em data a ser fixada após a divulgação dos resultados.

15. O primeiro colocado de cada categoria receberá um prêmio de R$ 8.000,00 (oito mil reais); o segundo colocado, R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e o terceiro, R$ 3.000,00 (três mil reais).

16. A Companhia Editora de Pernambuco – Cepe terá exclusividade na edição das obras vencedoras. Poderá, também, manifestar interesse pela edição de trabalhos não premiados no concurso. Assim, durante o prazo de 10 meses, a contar da data de divulgação dos resultados do concurso, poderá haver contato com os autores de obras recomendadas pela comissão, visando adquirir os direitos de publicação.

17. Os originais e demais documentos entregues à Cepe não serão devolvidos.

18. A apresentação de originais para participar do II Concurso Cepe de Literatura Infantil e Juvenil implica no total acordo às normas aqui expressas.

INSCRIÇÕES
1° de abril a 30 de junho de 2011

MAIS INFORMAÇÕES
Companhia Editora de Pernambuco – Cepe
Rua Coelho Leite, 530
Santo Amaro – Recife – PE
CEP: 50100-140
Fones: (81) 3183.2700 / 0800.0811201

Fonte: http://www.cepe.com.br/

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