Educação – Colaboratório de Infoeducação https://colabori.eca.usp.br Sat, 08 Apr 2017 15:17:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.9.8 Entrevista https://colabori.eca.usp.br/?p=742 https://colabori.eca.usp.br/?p=742#respond Fri, 24 Apr 2015 18:48:33 +0000 https://colabori.eca.usp.br/?p=742 O Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, Prof. Dr. Edmir Perroti, falou sobre os hábitos de leitura dos professores e a Infoeducação.

 

 

 

 

 

 

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Biblioteca da era digital https://colabori.eca.usp.br/?p=453 https://colabori.eca.usp.br/?p=453#respond Tue, 22 Nov 2011 18:05:34 +0000 https://colabori.eca.usp.br/?p=453 Continue lendo ]]> Em Lausanne, na Suíça, o Centro Rolex substitui as prateleiras por multimídia

06 de novembro de 2011 | 3h 07

 

BERND MUSA, HILMAR SCHMUNDT, DER SPIEGEL – O Estado de S.Paulo

Um prédio parece flutuar feito uma nuvem sobre a margem norte do Lago Genebra. Esta é a nova biblioteca do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em Lausanne, uma instalação futurista de vidro e concreto. O Centro Rolex de Aprendizado reúne o acervo das bibliotecas de dez departamentos acadêmicos numa única localização central. Aqui, estudar sozinho cercado por prateleiras de aço é coisa do passado. Em vez disso, esta biblioteca do futuro procura ser um mercado de ideias.

Sua diferença em relação às bibliotecas tradicionais fica evidente logo na entrada, que conta com vitrines de vidro exibindo dispositivos eletrônicos fabricados pela Logitech e paredes das quais pendem relógios Rolex gigantescos, uma referência aos fundadores da biblioteca. Um café oferece croissants frescos e jornais em inglês, francês, árabe e chinês. Uma livraria vende livros de Tintin e cartões -postais cafonas. O complexo conta até com um restaurante chique.

Rampas de acesso para deficientes, curvadas como pistas de esqui, cortam o edifício. As janelas se abrem automaticamente quando o ar fica abafado e, então, pardais entram pelos vãos e sobrevoam os coloridos pufes onde os estudantes cochilam e conversam. Casais flertam sob lustres projetados pela Artemide. O mais raro de se ver aqui são os livros. A instalação parece projetada com o objetivo de mostrar aos visitantes que aprender é muito divertido.

“O que criamos aqui se parece com uma Disneylândia do conhecimento”, diz David Aymonin, supervisor da construção do Centro. “Nós, bibliotecários, não estamos mais a serviço dos livros, mas dos frequentadores da biblioteca. Muitos estudantes passam boa parte do dia aqui”, diz Aymonin. “Por isso oferecemos a eles muito do que precisam para satisfazer suas necessidades básicas: comida, descanso, compras e, claro, acesso aos livros usados por eles em seus cursos.” Na época das provas, a demanda por livros e lanches dobra.

Mas há quem se pergunte se laptops e outros instrumentos da era digital são, de fato, benéficos ao aprendizado dos estudantes. “Quando há um livro sobre a mesa, é mais fácil promover um debate a respeito dele, mas a tela de um laptop é uma barreira visual que separa as pessoas umas das outras”, diz Frédéric Kaplan, que pesquisa o futuro da leitura com especialistas em educação e programadores no Centro Rolex. “Queremos substituir o computador pessoal por um ‘computador interpessoal'”, explica.

Kaplan está diante de um robô capaz de projetar gráficos e textos sobre uma mesa. O sonho dele é criar bancos de dados que possam ser explorados por múltiplos usuários ao mesmo tempo por meio da manipulação das imagens sobre a mesa. “Aprender com os livros é algo que se pode fazer individualmente, mas o desenvolvimento desse aprendizado é algo que só pode ser feito por meio do debate com outros leitores. Aqui estamos pesquisando uma forma de promover debates inteligentes.”

Para tanto, a mesa diante dele conta com microfones internos que registram de qual lado da mesa está ocorrendo a conversa. “Quando uma conversa começa a se parecer mais com um monólogo, a mesa intervém, mudando de cor”, explica Kaplan, vendo-se obrigado a rir de si mesmo enquanto a mesa diante dele começa a brilhar com um vermelho forte. /

Tradução de Augusto Calil

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,biblioteca-da-era-digital-,795217,0.htm

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Ministro francês quer mais estrangeiros nas universidades do país! https://colabori.eca.usp.br/?p=396 https://colabori.eca.usp.br/?p=396#respond Wed, 16 Nov 2011 14:55:47 +0000 https://colabori.eca.usp.br/?p=396 Continue lendo ]]>

by FÁBIO TAKAHASHI
ENVIADO ESPECIAL À FRANÇA, 14/11/2011 – 03h00

“Mudamos tudo”, afirma o ministro da Educação Superior e Pesquisa da França, Laurent Wauquiez, sobre a reforma iniciada em 2007 no seu sistema universitário.

O “tudo” significa que agora as instituições têm liberdade para definir o perfil de seus docentes, fazer seus planos pedagógicos e escolher a cor de suas paredes, exemplo que o ministro reiteradamente repete para mostrar como era a centralização do sistema antes da reforma.

Outras mudanças promovidas foram a integração das instituições de ensino superior (as universidades, as escolas de elite chamadas Grandes Escolas e os centros isolados), a aproximação delas do mercado e o aumento do investimento para sua modernização – foram liberados algo em torno de 22 bilhões de euros.

Tudo isso para melhorar a competitividade de suas escolas: a França possui apenas 5 entre as 200 melhores do mundo, ante 32 do Reino Unido, segundo o ranking global de universidades Times Higher Education.

Buscam também aumentar a atratividade para alunos e pesquisadores do mundo todo.

A mudança está em curso, mas já trouxe melhorias para estudantes estrangeiros, segundo Alexandrine Brami, diretora do Instituto de Estudos Franceses e Europeus de São Paulo, que auxilia e presta consultoria a estudantes brasileiros que querem estudar na França.

“Uma das principais vantagens foi a simplificação do sistema. Antes, eram tantas siglas que nem nós franceses entendíamos. Agora, existe apenas graduação, mestrado e doutorado”, disse.

Por outro lado, a reforma ainda possui problemas, diz a presidente da universidade francesa Cergy-Pontoise, Françoise Moulin Civil. “Os recursos aumentaram bastante. Mas não tem sido fácil integrar instituições. Nós, por exemplo, tivemos trabalho para poder usar um laboratório de pesquisa na região.”

A seguir, trechos da entrevista que o ministro da Educação Superior concedeu à Folha, no mês passado, em que ele explica mais sobre a reforma em curso.

Por que a França decidiu fazer a reforma? Quais eram os pontos mais fracos do sistema?

Desde 2007 empreendemos um movimento de reformas sem precedentes em nossas universidades. A excelência acadêmica estava ali, mas faltava reforçar sua atratividade, a profissionalização dos estudos e dar os meios a nossos centros para se tornarem mais competitivos internacionalmente.

O principal problema do sistema francês era sua excessiva centralização. Antes de 2007, tudo se decidia em Paris, a contratação de professores, a reforma de prédios e até a escolha da cor das paredes dos edifícios! Essa centralização causava atrasos e impactava na qualidade de ensino. Além disso, cada universidade estava apenas focada em seus temas, o que era um grande inconveniente em uma competição global que nos impõem combinar conhecimentos.

Além de tudo isso, as universidades não tinham relação com as empresas.

Como funciona essa descentralização?

Os recursos humanos e financeiros, mobiliário, sistemas de informação, projetos escolares, são agora geridos mais perto das demandas de cada região. Temos dado às universidades meios para conseguir esses objetivos com um aumento de 23% da média de recursos para funcionamento entre 2007 e 2011.

A existência de uma relação entre universidades e empresas é um debate complexo no Brasil. Como vocês lidam com isso?

Devemos desenvolver a sinergia entre o mundo universitário e o mercado do trabalho. Com a reforma, abrimos nossas universidades ao mundo da economia e das empresas. As ofertas de formação são definidas de acordo com as necessidades do tecido econômico local da universidade.

Também criamos 41 fundações comuns entre a educação superior e as empresas, as redes bancárias, a comunidade local e as redes de ex-alunos.

Quais são as principais dificuldades que vocês vêm enfrentando?

Como toda grande reforma, houve resistências e tensões. Há quatro anos, julgávamos essa reforma impensável. Todos concordavam sobre a necessidade dela, mas ninguém teve coragem de fazê-la. Hoje, ninguém na França questiona a autonomia universitária.

Outra dificuldade é a complexidade do processo. Esta reforma é de magnitude sem precedentes na educação superior. Tomemos como exemplo a Operação Campus, de reformas físicas, ao qual destinamos 5 bilhões de euros, com 120 projetos em 2012. São operações de grande alcance que abrangem áreas de 40 a 260 hectares.

Mas a mudança está em curso. Em 1o de janeiro, quase toda a totalidade de universidades e centros de educação superior serão autônomos.

A crise econômica pode causar cortes nos investimentos?

Considero que os investimentos de hoje serão o crescimento de amanhã. Por isso, a crise não deve ser um freio ao investimento em educação e pesquisas. As medidas que tomamos ocorreram em um contexto de gestão rigorosa do gasto público. O orçamento das universidades e das pesquisas são prioritárias ao governo. Investiremos 22 bilhões de euros na educação superior. É a escolha política mais forte que temos feito durante a crise.

Haverá mais oferta de cursos em inglês? Isso não aumentaria o interesse de alunos estrangeiros?

Há muitos anos estamos tomando medidas para favorecer a utilização de línguas estrangeiras nos cursos. Para o período 2011-2012, propusemos 648 programas inteiramente ou parcialmente em inglês e uma dezena em espanhol.

A integração mundial das nossas universidades é uma das minhas prioridades. França hoje é o terceiro [caiu para quarto recentemente] destino mais escolhido por estrangeiros, e acolhe mais de 218 mil alunos internacionais.

A reforma parece uma grande mudança de mentalidade também…

A política de modernização significou diversas mudanças. Entretanto, soubemos preservar especificidades das universidades francesas, como o princípio da equidade social, a quase gratuidade dos estudos –as matrículas nas universidades francesas estão entre as mais baixas da OCDE– e a igualdade de acesso.

Aumentou o número de alunos brasileiros em seu país após o início da reforma?

A França segue atraindo um grande número de alunos estrangeiros: 218 mil em 2010-2011, aumento de 2% em um ano, dos quais 26 mil são do doutorado e 95 mil do mestrado (master).
Os países que mais possuem alunos estrangeiros aqui são Marrocos (22 mil), China (20 mil), Argélia (20 mil) e Tunísia (10 mil).

Em vez de concentrar em mobilidade individual, priorizamos parcerias com países para minimizar os riscos de insucessos.

Esse esforço vai ficar mais considerável a partir de 1o janeiro de 2012, a partir das atividades do Campus France.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/saber/1005321-ministro-frances-quer-mais-estrangeiros-nas-universidades-do-pais.shtml.

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Semana de Educação 2011 https://colabori.eca.usp.br/?p=306 https://colabori.eca.usp.br/?p=306#respond Wed, 31 Aug 2011 18:22:01 +0000 https://colabori.eca.usp.br/?p=306 Continue lendo ]]> Realizada pela Fundação Victor Civita desde 2006, a Semana da Educação é dirigida a professores, diretores escolares, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais. As palestras oferecidas têm por objetivo apresentar resultados de pesquisas recentes na área das didáticas especificas, buscando contribuir com a formação dos professores e a troca de experiências em sala de aula.

Os maiores e mais respeitados especialistas da Educação estarão reunidos para promover o debate em torno de temas como leitura, escrita, ensino de matemática e gestão escolar. Conheça a programação e os palestrantes da Semana da Educação 2011.

Não perca tempo e garanta já a sua vaga!

 

Inscrições

Central de Atendimento : de 2ª a 6ª, das 09h às 18h. Tel. (11) 3882-0008.

E-mail: semanadaeducacao@fozzy.com.br A partir de 1 de setembro.

Local

Teatro Shopping Frei Caneca, Rua Frei Caneca, 569, 6º andar, São Paulo/SP

 

Programação

18 de outubro – Gestão Escolar

13h00 às 14h00    Credenciamento e Welcome Coffee
14h00 às 17h30*   Nigel Brooke
A Avaliação Externa como Instrumento da Gestão Educacional

19 de outubro – Didáticas da Leitura e da Escrita

07h30 às 09h00    Credenciamento e Welcome Coffee
09h00 às 12h30*  Myriam Nemirovsky
As Sequências Didáticas de Leitura e de Escrita na Formação Docente e na Sala de Aula
12h30 às 14h00     Almoço
14h00 às 17h30*  Mirta Torres
Ler para Estudar

20 de outubro – Didáticas da Matemática

07h30 às 09h00    Credenciamento e Welcome Coffee
09h00 às 12h30*  Teresa Assude
A Integração das Tecnologias Numéricas no Ensino da Matemática
12h30 às 14h00    Almoço
14h00 às 17h30*   Claudia Broitman
O Ensino de Diversas Estratégias de Cálculo

* Intervalo para Coffee Break

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/semanadaeducacao/index.html

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“Educação, escola e formação: a pedagogia em questão” será o tema da 1ª Semana de Educação https://colabori.eca.usp.br/?p=223 https://colabori.eca.usp.br/?p=223#respond Wed, 20 Jul 2011 12:23:00 +0000 http://soaresoliva.com.br/colabori/?p=223 Continue lendo ]]> Esse evento “Educação, escola e formação: a pedagogia em questão”, motivado pelos anseios dos graduandos do Curso de Pedagogia em compartilhar e discutir com a comunidade de educadores – em exercício e em formação – questões envolvendo temas e pesquisas recentes em Educação, Formação Docente, Organização Escolar, Práticas Pedagógicas, entre tantos outros que interferem diretamente na situação educacional por nós vivenciada, tem por objetivo questionar como tais temas e pesquisas se integram, quais controvérsias que deles decorrem e quais os impactos gerados para a sociedade brasileira. Encontra-se, assim, inserido em um quadro em que instituições de diferentes naturezas buscam refletir sobre aquele que continua sendo apontado como um dos maiores problemas de nosso país: a questão educativa.
“Formação dos Profissionais da Educação”, “Progressão e Ciclos”, “Alfabetização e Linguagem”, “Culturas Juvenis e Educação” e “Experiências Escolares Inovadoras” serão os temas das mesas-redondas. A palestra de encerramento, com o tema “Por uma pedagogia da ousadia”, será apresentada por Célia Giglio (Unifesp).

Público-alvo

Evento destinado aos alunos da UNIFESP e outras Universidades, em especial aos estudantes que se interessam pela temática da Educação. Destina-se ainda aos profissionais da rede pública e privada de ensino do município de Guarulhos e de outros municípios.

Local

Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo.
Estrada do Caminho Velho, 333 – Bairro dos Pimentas, Guarulhos, SP

Como Chegar

Quando: entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro, em Guarulhos (SP).

Programação

http://proex.epm.br/eventos11/educacao/programacao.htm

Mais informações: http://proex.epm.br

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